A infraestrutura de internet da América do Sul está passando por uma verdadeira revolução. A protagonista dessa mudança é a fibra óptica, tecnologia que oferece velocidades muito superiores às redes convencionais de cobre (como ADSL) e cabo coaxial. Países como Argentina, Chile e Uruguai estão colhendo os frutos de investimentos em conectividade de alta performance ? e os números não mentem.

Segundo dados recentes de entidades de telecomunicações, o Uruguai lidera o continente em proporção de conexões residenciais via fibra óptica, ultrapassando 80% das casas conectadas. A estatal Antel foi a grande responsável por essa transformação, com um plano ambicioso de substituir toda a antiga rede de cobre por fibra até mesmo em áreas rurais.

Na Argentina, operadoras como Movistar, Personal e outras expandiram agressivamente a cobertura de fibra nos últimos anos. Cidades como Buenos Aires, Córdoba e Mendoza contam com taxas de penetração muito altas, e a tecnologia já é predominante em novos empreendimentos residenciais. Apesar de desafios econômicos, o país tem se mostrado resiliente em manter os projetos de modernização digital.

O Chile, por sua vez, foi um dos primeiros países do continente a abraçar a fibra em grande escala. A geografia desafiadora ? com cordilheiras e regiões remotas ? impulsionou o desenvolvimento de uma malha robusta de fibra, inclusive submarina. Hoje, cidades como Santiago e Valparaíso têm cobertura quase total, com planos acessíveis e velocidades que chegam a 1 Gbps.

Essa onda de fibra óptica representa não apenas um salto tecnológico, mas também social e econômico. Com conexões mais rápidas e estáveis, é possível ampliar o acesso à educação online, impulsionar negócios digitais, atrair investimentos em TI e favorecer o trabalho remoto. A pandemia da COVID-19 acelerou essa tendência, tornando a internet de qualidade uma necessidade básica.

Enquanto isso, países como o Brasil, Bolívia e Paraguai ainda enfrentam desigualdades regionais no acesso à fibra, embora os investimentos estejam crescendo. O Brasil, em especial, tem visto uma expansão da fibra em cidades médias e pequenas, mas ainda luta para substituir redes antigas em grandes centros urbanos.

Em resumo, a fibra óptica deixou de ser um luxo e se tornou um novo padrão de conectividade para milhões de sul-americanos. E a tendência é clara: os países que mais apostarem nessa tecnologia estarão melhor posicionados para o futuro digital.

Você sabia que a ATN entrega para qualquer um desses países? Entre em contato conosco.

Deixe seu Comentário